Atualmente os tanques de combustível estão montados o mais longe possível do motor, ou seja, na parte de trás do veículo quando este tem o motor à frente, na parte da frente quando o motor está na parte de trás, exceto um ou outro caso. Esta disposição reduz o perigo de incêndio e permite a localização do tanque a um nível mais baixo que o do compartimento do motor. Quanto mais baixo estiver o tanque – bastante pesado, quando cheio -, menos afetará a estabilidade do automóvel.
O interior de alguns tanques encontra-se dividido para evitar o deslocamento do combustível, quando o automóvel freia ou descreve uma curva, e é normalmente tratado para não enferrujar devido à condensação da umidade. Os tanques de combustível eram normalmente metálicos e atualmente tem se usado muito o plástico. A sua capacidade varia entre 40 l e 115 litros, segundo o modelo do automóvel e as características do motor.
Em regra, um tanque cheio permite à maioria dos automóveis percorrer normalmente um mínimo de 500 km. Quase todos os tanques de combustível dispõem de uma luz de aviso que se acende quando o nível de gasolina está muito baixo. Os poucos que existem sem essa advertência têm um tanque reserva que tem autonomia para alguns poucos quilômetros. O tubo de enchimento de um tanque deve ter a largura suficiente para admitir o fluxo de combustível à velocidade a que este é debitado pelas bombas dos postos de gasolina e para permitir a saída do ar do interior do tanque à medida que esse vai se enchendo. Os tanques apresentam tubos de respiro no tampão para permitir a entrada de ar no seu interior, conforme o combustível vai sendo consumido, a fim de evitar a formação do vácuo.